Fernando Faria nasceu no dia
15 de outubro de 1930 na cidade de Pires do Rio, estado de Goiás. Ainda criança,
seus pais mudaram-se para São Paulo, onde estudou e formou-se em eletrotécnica.
Recém formado, foi contratado
pelo Conselho Nacional de Petróleo, na construção da refinaria de Cubatão, a
qual posteriormente passou a integrar a Petrobrás. Nessa empresa
ocupou vários cargos de confiança na área de engenharia elétrica, onde chefiou
a seção de manutenção elétrica durante 12 anos.
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Nesse período, fez parte de
várias comissões, simpósios e seminários técnicos, tendo apresentado em 1963,
ao Instituto Brasileiro de Petróleo, anteprojeto de normas técnicas para
instalações elétricas à prova de explosão, o qual foi aprovado e encaminhado à
ABNT.
Terminada a construção da
refinaria, Fernando foi transferido para a parte da administração. Resolveu ele,
então, cursar a faculdade de Administração de Empresas da Fundação Lusíadas em
Santos, para melhor cumprir as suas funções na área de engenharia e suprimentos
de materiais, onde desenvolveu e implantou vários sistemas mecanizados de
previsão e controle de estoques.
Durante a revolução militar,
quando o exército ocupou a refinaria, os militares pediram aos petroleiros que
escolhessem um representante da confiança deles, para fazer parte da comissão
de inquérito. Fernando
foi escolhido por aclamação unânime de milhares de operários.
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Aposentou-se como chefe do
setor de estudos de suprimento, em 1988, com 35 anos de serviço. Foi o único
funcionário a receber uma festa de despedida dentro das dependências da
refinaria, quando ganhou de presente uma placa de prata e um relógio todo de
ouro (que nunca usou), para o que contribuiram desde o contínuo do escritório
até o Superintendente, o que muito o emocionou.
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Fernando foi casado durante 34
anos com Sonia Paronetto Faria, com a qual teve três filhos: Sueli, Flavio e
Silvia. Teve
três netos: Boris, Fernanda e Maria.
Entrou para Doutrina em 1989,
na Filial Santos, onde exerceu a função de diretor até a sua desencarnação no dia
21 de outubro de 1995, vítima de um acidente rodoviário na Rodovia Presidente
Dutra, aos 65 anos de idade.
Deixou dois livros publicados
durante a sua vida física: Racionalismo Cristão responde e A chave da sabedoria, e um publicado após a sua desencarnação: Para quando os reveses chegarem. Deixou
também um estudo, que é um magnífico trabalho de pesquisa, sobre a fundação da
doutrina racionalista cristã, trabalho este apoiado em documentos, livros, atas
e publicações da época. Infelizmente, devido ao tamanho da obra, tornou-se
inviável a sua publicação.
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Fernando Faria em vida física
foi um exemplo de filho, irmão, esposo, pai, avô, amigo, funcionário, colega e
acima de tudo um racionalista cristão.
No dia 21 de março de 2001,
seis anos e sete meses após a sua desencarnação, este espírito assumiu a
Presidência Astral da Filial Petrópolis do Racionalismo Cristão, substituindo
Alves Mendes que ascendeu a mundos mais iluminados.
Biografia de Fernando Faria - Presidente Astral da Filial Petrópolis
Por Sonia Faria
Por Sonia Faria