15 - O
que é o valor?
15.1 É
um dos atributos marcantes da personalidade humana, que todos os espíritos possuem
em maiores ou menores dimensões.
15.2
Quanto mais o caráter se consolida nas rudes asperezas do trabalho cotidiano e
na luta pela conquista do bem, mais sente o espírito a necessidade de pôr à
prova esse grande atributo (o Valor), a fim de que os resultados correspondam
aos esforços empregados.
15.3 Sempre que o ser humano, ao definir-se por uma conduta, tiver de apelar para o próprio valor e dele se socorrer para traçar a diretriz a seguir, ganha o seu acervo espiritual mais um reforço, mais um estímulo, mais uma parcela de enriquecimento.
15.4 E não há quem não tenha a oportunidade de externar o valor, a cada passo, por algum feito, por repousar nele o verdadeiro bem-estar íntimo que satisfaz a consciência, alegra o semblante e, como recompensa maior, transmite à criatura o agradável sentimento do dever cumprido.
15.3 Sempre que o ser humano, ao definir-se por uma conduta, tiver de apelar para o próprio valor e dele se socorrer para traçar a diretriz a seguir, ganha o seu acervo espiritual mais um reforço, mais um estímulo, mais uma parcela de enriquecimento.
15.4 E não há quem não tenha a oportunidade de externar o valor, a cada passo, por algum feito, por repousar nele o verdadeiro bem-estar íntimo que satisfaz a consciência, alegra o semblante e, como recompensa maior, transmite à criatura o agradável sentimento do dever cumprido.
15.5
Todas as faculdades tendem a estiolar-se, quando não são regularmente
exercitadas, O exercício fortalece e revigora. Ele é tão necessário à mente
quanto ao corpo. O exercício da mente consiste na prática habitual de atos e
pensamentos de valor, que precisam ser estimulados desde a infância.
15.6
Esses atos e esses pensamentos podem ser revelados no lar quando o adolescente
assume a responsabilidade das suas faltas, quando se solidariza com as
dificuldades e os sofrimentos dos seus pais e irmãos e quando for capaz de um
gesto de desprendimento e renúncia em favor do próximo.
15.7 Revelam-se também na escola, quando o estudante sabe ganhar e perder nas pelejas esportivas, quando procede com dignidade no estudo e nos exames, quando reconhece os esforços dos pais e tudo faz para tornar-se merecedor do sacrifício destes.
15.8 Exercitados pelos adolescentes esses altos atributos espirituais, entrarão eles na segunda fase da juventude com um preparo moral em que se refletirão nitidamente os traços de valor de que serão dotados.
15.7 Revelam-se também na escola, quando o estudante sabe ganhar e perder nas pelejas esportivas, quando procede com dignidade no estudo e nos exames, quando reconhece os esforços dos pais e tudo faz para tornar-se merecedor do sacrifício destes.
15.8 Exercitados pelos adolescentes esses altos atributos espirituais, entrarão eles na segunda fase da juventude com um preparo moral em que se refletirão nitidamente os traços de valor de que serão dotados.
15.9
Isso habilitará a juventude a resistir às tentações mundanas próprias da idade,
a viver com método e disciplina, a encarar o trabalho como um prêmio e a exigir
para si o mesmo respeito que dispensa ao semelhante.
15.10
Atitudes de valor acima de tudo corajosas, quando preciso, arrojada, se o
momento o exigir — mas serenas e tranquilas, ponderadas e justas, inflexíveis e
retas — eis a característica principal desse notável atributo.
15.11
Todo indivíduo que vive sob os ditames da honra e do dever, que molda os seus
hábitos e costumes com a argamassa dos princípios cristalinos da moral cristã e
se mantém sob o dinâmico estímulo das vibrações do bem, está permanentemente
envolto numa couraça impermeável às arremetidas do mal.
15.12
Essa couraça, ainda que invisível, conserva toda a sua rigidez enquanto o ser
humano se mantiver vigilante. Um descuido pode pôr tudo a perder. Mas os
fortes, apoiados no esclarecimento, fazem por não se descuidar, e a finalidade
do Racionalismo Cristão é, precisamente, orientar e esclarecer os fortes para
que não se descuidem, e os fracos para se tornarem fortes.
15.13 O
valor do indivíduo principia onde começa o domínio de si mesmo. A qualidade
essencial, necessária ao desenvolvimento do valor, consiste em saber controlar
os nervos e os pensamentos, subjugando os ímpetos e as inclinações condenáveis
para que o raciocínio possa apontar-lhe as melhores soluções.
15.14 A
criatura que tiver de exercer cargo de direção precisa, antes, aprender a
dirigir-se a si mesma e a dar exemplos de serenidade, de coragem, de honra e
valor, contendo-se diante dos quadros emotivos que a vida lhe oferece, para não
se descontrolar nem causar prejuízos aos seus subalternos.
15.15
Fortalecer os atributos de valor para resistir aos procedimentos indignos é uma
necessidade imperiosa e inabalável.
15.16
Os gestos de grandeza espiritual, em que reluzem os índices testificadores do
valor, são os que mais enobrecem as criaturas e lhes proporcionam a almejada
felicidade. O valor está para a luz como a fraqueza para as trevas. Ambas
mutuamente se repelem.
15.17
Nenhum ser consciente poderá preferir a ação negativa à positiva, o nada ao
tudo, o atraso ao progresso, a dúvida à certeza, o fracasso ao êxito, o medo à
coragem e a escuridão à luz.
15.18
Os que fazem troca do belo pelo horrendo, no simbolismo dessas comparações, são
seres obliterados que puseram de lado o bom-senso e estão ao sabor de uma
consciência apática, inteiramente deformada na apreciação dos valores
autênticos.
15.19
Somente os atos de valor engrandecem a personalidade e enobrecem o caráter. Os
que os praticam tornam-se colaboradores eficazes na obra de pacificação e
espiritualização das massas humanas.
15.20 O
Racionalismo Cristão sabe que SE O ESPÍRITO QUER, O CORPO CEDE, porque conhece
o poder do pensamento e da vontade que, quando fortemente educada para o bem, é
capaz de remover e de fato remove todas as montanhas de vícios, de misérias
terrenas ou astrais que se lhe apresentem.
O que é
o valor?
Por
Fernando Faria
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