13. Por que Jesus, o Cristo,
ensinava: Não as faças que as pagas?
13.1
Porque sabia que as Leis que regem o Universo são naturais e imutáveis.
Assim
como a consequência da paralização do coração é a desencarnação; assim como a
consequência da explosão de uma bomba é a destruição; assim como a consequência
da rotação da Terra em torno do seu próprio eixo é o dia e a noite; assim,
também — irrevogavelmente — as boas ou más ações determinam para o seu agente,
como consequência, um resultado que corresponde, invariavelmente, à natureza
dos pensamentos que as geraram.
13.2
Enganam-se, portanto, aqueles que pensam poder escapar dos efeitos dos seus
atos através do perdão ou de outros expedientes. Não existem perdões no plano
espiritual nem deuses para perdoar.
13.3 Na
Bíblia, todos sabem, foram alterados diversos textos originais, com o fim de
favorecer a um vantajoso sistema capaz de proporcionar fundos suficientes para
o sustento das religiões que o mantêm. Somente a palavra perdão, habilmente
introduzida naquele livro, tem proporcionado imensa e incalculável renda.
13.4
Dentre os mais graves erros das religiões, ocupa lugar de destacado relevo o
perdão para as faltas e, até mesmo, para os crimes cometidos por seus adeptos.
13.5 A
mística do perdão para os crimes, falcatruas e prevaricações, não tem qualquer
sentido na vida espiritual.
13.6
Podem os seres perdoar-se mutuamente ou, melhor dizendo, desculpar as ofensas
recebidas, no sentido de não alimentarem ódio, malquerença ou sentimento de
vingança contra quem lhes tenha sido ingrato ou maldoso, mas esse perdão,
sinônimo de desculpa, nada tem a ver com o ato falso de dizer-se a alguém,
mediante rezas e donativos, que Os seus pecados (erros) estão perdoados.
13.7 Quem acreditar nessa enganosa afirmação está sendo iludido, desviado do caminho da verdade e, mais dia menos dia, sofrerá as consequências, sempre desastrosas para sua existência espiritual.
13.7 Quem acreditar nessa enganosa afirmação está sendo iludido, desviado do caminho da verdade e, mais dia menos dia, sofrerá as consequências, sempre desastrosas para sua existência espiritual.
O delinquente que com dinheiro ou rezas pensa
haver liquidado o seu débito para com o Poder-Justiça, fiado em vã promessa
feita levianamente, compartilha com o seu perdoador na responsabilidade do erro
em que ambos foram envolvidos.
Por que Jesus, o Cristo, ensinava: Não as faças que as pagas?
Por que Jesus, o Cristo, ensinava: Não as faças que as pagas?
Por Fernando Faria
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