Racionalismo Cristão é expressão que nem todos podem compreender. É uma Filosofia Espiritualista bela e pura, saudável, ensina as criaturas como devem viver, como podem se desvencilhar das trevas da ignorância e adquirirem mais luz para seus espíritos. Fernando Faria

De onde vim? - Por Fernando Faria

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5. De onde vim?

5.1 Como estamos encarnados na Terra e por ser a Terra um mundo de Escolaridade, nós viemos de Mundos Densos, ou de Mundos Opacos ou ainda de Mundos Intermédios.

5.2 Distribuídos na série de 33 classes, de acordo com o grau de desenvolvimento de cada um, os espíritos fazem a sua evolução partindo da seguinte ordem de Mundos:

• Mundos Densos: da 1ª  à  5ª classe
• Mundos Opacos: da 6ª  à  11ª classe
• Mundos Intermédios: da 12ª à 17ª classe
• Mundos Diáfanos:             da 18ª à 25ª classe
• Mundos de Luz Puríssima: da 26ª à 33ª classe

5.3 Os espíritos que fazem a sua evolução no planeta Terra pertencem às primeiras 17 classes, de uma série de 33.

5.4 A Terra é um Mundo de Escolaridade em que as 17 primeiras classes, da série de 33, promovem a sua evolução, partindo da 1ª e chegando à 17ª, em períodos que variam muito, de espírito para espírito, mas que se elevam, sempre, a milhares de anos.

5.5 Os Mundos de Escolaridade são de natureza idêntica ao nosso Planeta. A eles chegam por tal razão espíritos de várias classes diferentes, para promover, entre si, o intercâmbio de conhecimentos intelectuais, morais e espirituais.
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5.6 Acima da 17ª classe, só eventualmente um ou outro espírito encarna neste mundo, não por exigência da sua evolução, mas para auxiliar a humanidade a levantar-se espiritualmente, numa bela e espontânea manifestação de inteligência e desprendimento, pois são espíritos pertencentes aos Mundos Diáfanos (18ª à 25ª classe) ou aos Mundos de Luz Puríssima (26ª à 33ª classe).

5.7 Nenhum espírito encarna tendo como ponto de partida o Astral Inferior. Ele passa do Astral Inferior para o mundo correspondente à sua classe, e somente desse seu mundo poderá vir a encarnar.

5.8 No mundo correspondente à sua classe, o espírito traça os planos para a nova encarnação que deseja ardentemente aproveitar ao máximo. Sua maior esperança é não perder tempo na Terra, não fracassar, não tornar inútil o sacrifício de encarnar.

5.9 Os espíritos de classes inferiores, especialmente os da 1ª, encarnam sob a orientação de outros mais evoluídos. Esses espíritos são como crianças que precisam de quem os acompanhe ao Jardim da Infância.

5.10 Logo que se opera uma fecundação, ela é imediatamente constatada nesses planos e um espírito acorre a cumprir uma das mais importantes determinações das leis naturais (a reencarnação) dentre os que aguardam, sem temor ou relutância, a sua vez, compenetrados dos deveres que lhes cumprem.

5.11 Determinado a reencarnar, e identificada a aquela que lhe vai servir de mãe, o espírito assiste e acompanha a formação do seu corpo físico durante a gestação, até completar a evolução fetal, quando dele toma posse inteira, absoluta à natalidade, ficando unido, ligado ao mesmo por cordões fluídicos.

5.12 O corpo carnal em formação vai sendo envolvido, molécula a molécula, pelo corpo fluídico do espírito que sobre ele irradia, postado do lado de fora do corpo da gestante, até o momento de vir à luz, quando então dele se apossa inteiramente.

5.13 Consumada a encarnação, fica o espírito apoiado no seu corpo astral, justaposto ao corpo da criança, do lado esquerdo.

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5.14 Logo que o espírito encarna, passa a criatura a ser constituída por três corpos:

1)     Corpo Mental: Espírito — Força
2)     Corpo Astral: Corpo de Matéria Fluídica própria do Mundo de onde veio
3)     Corpo Carnal: Corpo Físico.

Nota:
Não confundir a definição de Perispírito do Kardecismo com a do Corpo Astral do Racionalismo Cristão.

Os kardecistas afirmam ser o Perispírito um invólucro semimaterial, tirado do fluido cósmico universal, próprio do globo em que o Espírito encarnou.

Já Luiz de Mattos define o Corpo Astral como sendo um invólucro semimaterial, porém tirado do Mundo a que pertence o Espírito, e não do globo em que ele reencarnou.

Com essa constituição o espírito encarnado terá de exercer suas funções terrenas e viver, distintamente, as duas vidas: a material e a espiritual.
Força de Vontade
Por Luiz de Mattos

5.15 O Corpo Mental, a Força, para o qual estão voltadas as atenções dos estudiosos, é o agente vivo e inteligente que governa os outros dois corpos: o Astral e o Material, sendo, portanto, responsável por todas as manifestações da vida.

5.16 A Lei da Transformação da Matéria, a que estão sujeitos o Corpo Astral e o Corpo Físico, jamais atinge o Corpo Mental. Eterno e imutável, na sua essência, ele oferece, à medida que evolui, admiráveis demonstrações de potencialidade e valor.

5.17 O Corpo Astral é o liame, a ligadura entre os corpos Mental e Carnal. Ele está preso, partícula por partícula, ao Corpo Mental, em virtude da vibração permanente deste, e envolve todo o Corpo Carnal, ao qual está unido por cordões fluídicos.

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5.18 Durante o sono, o espírito se afasta com o seu Corpo Astral (do qual não se aparta nunca) sem interromper, contudo a união com o Corpo Carnal, ao qual continua a transmitir o calor e a vida através dos cordões fluídicos já mencionados.

5.19 Por maiores, mais extensas que sejam as distâncias que separam o espírito do seu instrumento corpóreo, jamais a ligação entre eles se interrompe, não só porque tal interrupção significa a desencarnação, como pela natureza dos cordões fluídicos que se distendem sem limites.

5.20 O espírito, quando encarna, isola-se do seu passado, esquecendo-se por completo das encarnações anteriores, apenas retendo em seu subconsciente a experiência das provas pelas quais passou e as tendência resultantes do uso que fez do livre-arbítrio.

5.21 Isso representa um grande bem para o espírito. Primeiro, porque a cortina de matéria, impedindo que se reconheçam desafetos de outras encarnações, possibilita a reconciliação destes, aproximando-os sem ressentimentos ou malquerenças. Segundo, sem a visão temporária dos erros do passado, que tantas vezes humilham, envergonham e até subjugam, alienando a vontade, o espírito encarnado como que se inicia em uma nova existência, em cada passagem terrena.

5.22 Assim têm feito e continuam a fazer bilhões deles em sua trajetória por este mundo, numa longa série de encarnações.

5.23 Tudo quanto de bom adquiriu o espírito com esforço e trabalho, conserva para sempre e essas conquistas, esses bens, esse patrimônio lhe prestam valiosa colaboração em cada encarnação, facilitando a aquisição de novos conhecimentos, de novas qualidades e de melhor apuração de seus atributos.

5.24 Se a humanidade se compenetrasse do que representa na vida do espírito uma encarnação bem aproveitada, não se constatariam tantas falências e tamanho descaso na Terra pelos valores espirituais.

5.25 O espírito de uma determinada classe pode observar o que se passa com outros espíritos da sua e das classes inferiores. Não o pode fazer, entretanto, no que se relacione com as classes superiores.

5.26 Os que ficam, os que perdem o contato com velhos e queridos amigos, companheiros de longas jornadas em muitas e muitas encarnações, sofrem, por isso, a dor igual à que sentem os que vêem na Terra desencarnar os entes queridos.

5.27 Esse contato — sabem-no os seres nos planos espirituais — poderá ser restabelecido. Mas, de que maneira? A resposta é óbvia. Se uma pessoa anda mais devagar que outra que caminha mais depressa, logo se distanciam ambas. E se a que vai na frente não está disposta a reduzir os passos, a que lhe leva desvantagem terá que aumentá-los, se quiser alcançá-la.

5.28 Pois é precisamente isso que fazem muitos espíritos, quando tomam a decisão de encarnar, decididos a enfrentar todos os sofrimentos da vida terrena, que sabem ser passageiros, para se enriquecerem de conhecimentos e valores morais que os habilitem a ascender à classe imediata.

5.29 Com ânimo forte e redobrado esforço, conseguem recuperar o tempo que perderam e reaproximar-se, fraternalmente, dos que lhe haviam passado à frente.

De onde vim?
Por Fernando Faria

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