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5.1 Como estamos encarnados na Terra e por ser a Terra um mundo de Escolaridade, nós viemos de Mundos Densos, ou de Mundos Opacos ou ainda de Mundos Intermédios.
5.2
Distribuídos na série de 33 classes, de acordo com o grau de desenvolvimento de
cada um, os espíritos fazem a sua evolução partindo da seguinte ordem de
Mundos:
• Mundos Densos: da 1ª à 5ª classe
• Mundos Opacos: da 6ª à 11ª classe
• Mundos Intermédios: da 12ª à 17ª classe
• Mundos Diáfanos: da 18ª à 25ª classe
• Mundos de Luz Puríssima: da 26ª à 33ª classe
5.3 Os
espíritos que fazem a sua evolução no planeta Terra pertencem às primeiras 17
classes, de uma série de 33.
5.4 A
Terra é um Mundo de Escolaridade em que as 17 primeiras classes, da série de
33, promovem a sua evolução, partindo da 1ª e chegando à 17ª, em períodos que
variam muito, de espírito para espírito, mas que se elevam, sempre, a milhares
de anos.
5.5 Os
Mundos de Escolaridade são de natureza idêntica ao nosso Planeta. A eles chegam
por tal razão espíritos de várias classes diferentes, para promover, entre si,
o intercâmbio de conhecimentos intelectuais, morais e espirituais.
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5.6
Acima da 17ª classe, só eventualmente um ou outro espírito encarna neste mundo,
não por exigência da sua evolução, mas para auxiliar a humanidade a levantar-se
espiritualmente, numa bela e espontânea manifestação de inteligência e
desprendimento, pois são espíritos pertencentes aos Mundos Diáfanos (18ª à 25ª
classe) ou aos Mundos de Luz Puríssima (26ª à 33ª classe).
5.7
Nenhum espírito encarna tendo como ponto de partida o Astral Inferior. Ele
passa do Astral Inferior para o mundo correspondente à sua classe, e somente
desse seu mundo poderá vir a encarnar.
5.8 No
mundo correspondente à sua classe, o espírito traça os planos para a nova
encarnação que deseja ardentemente aproveitar ao máximo. Sua maior esperança é
não perder tempo na Terra, não fracassar, não tornar inútil o sacrifício de
encarnar.
5.10
Logo que se opera uma fecundação, ela é imediatamente constatada nesses planos
e um espírito acorre a cumprir uma das mais importantes determinações das leis
naturais (a reencarnação) dentre os que aguardam, sem temor ou relutância, a
sua vez, compenetrados dos deveres que lhes cumprem.
5.11
Determinado a reencarnar, e identificada a aquela que lhe vai servir de mãe, o
espírito assiste e acompanha a formação do seu corpo físico durante a gestação,
até completar a evolução fetal, quando dele toma posse inteira, absoluta à
natalidade, ficando unido, ligado ao mesmo por cordões fluídicos.
5.12 O
corpo carnal em formação vai sendo envolvido, molécula a molécula, pelo corpo
fluídico do espírito que sobre ele irradia, postado do lado de fora do corpo da
gestante, até o momento de vir à luz, quando então dele se apossa inteiramente.
5.13
Consumada a encarnação, fica o espírito apoiado no seu corpo astral, justaposto
ao corpo da criança, do lado esquerdo.
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1) Corpo Mental: Espírito — Força
2) Corpo Astral: Corpo de Matéria Fluídica
própria do Mundo de onde veio
3) Corpo Carnal: Corpo Físico.
Nota:
Não confundir a definição de Perispírito do Kardecismo com a do Corpo Astral do Racionalismo Cristão.
Os kardecistas afirmam ser o Perispírito um invólucro semimaterial, tirado do fluido cósmico universal, próprio do globo em que o Espírito encarnou.
Já Luiz de Mattos define o Corpo Astral como sendo um invólucro semimaterial, porém tirado do Mundo a que pertence o Espírito, e não do globo em que ele reencarnou.
Não confundir a definição de Perispírito do Kardecismo com a do Corpo Astral do Racionalismo Cristão.
Os kardecistas afirmam ser o Perispírito um invólucro semimaterial, tirado do fluido cósmico universal, próprio do globo em que o Espírito encarnou.
Já Luiz de Mattos define o Corpo Astral como sendo um invólucro semimaterial, porém tirado do Mundo a que pertence o Espírito, e não do globo em que ele reencarnou.
Com
essa constituição o espírito encarnado terá de exercer suas funções terrenas e
viver, distintamente, as duas vidas: a material e a espiritual.
Força de Vontade Por Luiz de Mattos |
5.15 O
Corpo Mental, a Força, para o qual estão voltadas as atenções dos estudiosos, é
o agente vivo e inteligente que governa os outros dois corpos: o Astral e o
Material, sendo, portanto, responsável por todas as manifestações da vida.
5.16 A
Lei da Transformação da Matéria, a que estão sujeitos o Corpo Astral e o Corpo
Físico, jamais atinge o Corpo Mental. Eterno e imutável, na sua essência, ele
oferece, à medida que evolui, admiráveis demonstrações de potencialidade e
valor.
5.17 O
Corpo Astral é o liame, a ligadura entre os corpos Mental e Carnal. Ele está
preso, partícula por partícula, ao Corpo Mental, em virtude da vibração
permanente deste, e envolve todo o Corpo Carnal, ao qual está unido por cordões
fluídicos.
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5.19
Por maiores, mais extensas que sejam as distâncias que separam o espírito do
seu instrumento corpóreo, jamais a ligação entre eles se interrompe, não só
porque tal interrupção significa a desencarnação, como pela natureza dos
cordões fluídicos que se distendem sem limites.
5.20 O
espírito, quando encarna, isola-se do seu passado, esquecendo-se por completo
das encarnações anteriores, apenas retendo em seu subconsciente a experiência
das provas pelas quais passou e as tendência resultantes do uso que fez do
livre-arbítrio.
5.21 Isso
representa um grande bem para o espírito. Primeiro, porque a cortina de
matéria, impedindo que se reconheçam desafetos de outras encarnações,
possibilita a reconciliação destes, aproximando-os sem ressentimentos ou
malquerenças. Segundo, sem a visão temporária dos erros do passado, que tantas
vezes humilham, envergonham e até subjugam, alienando a vontade, o espírito
encarnado como que se inicia em uma nova existência, em cada passagem terrena.
5.23
Tudo quanto de bom adquiriu o espírito com esforço e trabalho, conserva para
sempre e essas conquistas, esses bens, esse patrimônio lhe prestam valiosa
colaboração em cada encarnação, facilitando a aquisição de novos conhecimentos,
de novas qualidades e de melhor apuração de seus atributos.
5.24 Se a humanidade se compenetrasse do que representa na vida do espírito uma encarnação bem aproveitada, não se constatariam tantas falências e tamanho descaso na Terra pelos valores espirituais.
5.24 Se a humanidade se compenetrasse do que representa na vida do espírito uma encarnação bem aproveitada, não se constatariam tantas falências e tamanho descaso na Terra pelos valores espirituais.
5.26 Os
que ficam, os que perdem o contato com velhos e queridos amigos, companheiros
de longas jornadas em muitas e muitas encarnações, sofrem, por isso, a dor
igual à que sentem os que vêem na Terra desencarnar os entes queridos.
5.27
Esse contato — sabem-no os seres nos planos espirituais — poderá ser
restabelecido. Mas, de que maneira? A resposta é óbvia. Se uma pessoa anda mais
devagar que outra que caminha mais depressa, logo se distanciam ambas. E se a
que vai na frente não está disposta a reduzir os passos, a que lhe leva
desvantagem terá que aumentá-los, se quiser alcançá-la.
5.28
Pois é precisamente isso que fazem muitos espíritos, quando tomam a decisão de
encarnar, decididos a enfrentar todos os sofrimentos da vida terrena, que sabem
ser passageiros, para se enriquecerem de conhecimentos e valores morais que os
habilitem a ascender à classe imediata.
5.29
Com ânimo forte e redobrado esforço, conseguem recuperar o tempo que perderam e
reaproximar-se, fraternalmente, dos que lhe haviam passado à frente.
De onde vim?
Por Fernando Faria
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