4.1 Quem sou eu?
4.1 O ser encarnado ou
desencarnado é sempre um espírito, partícula da Inteligência Universal. Portanto, eu
sou um Espírito.
Quando encarnados estamos sujeitos às contingências da vida terrena, algumas das quais escapam inteiramente à nossa vontade.
A denominação “Espírito” só se dá à partícula de Força que haja adquirido condições evolutivas para encarnar em corpo humano. O Espírito é uma partícula da Força Total, da qual possui poderes congêneres, porém limitados ao estado de evolução alcançado.
Quando encarnados estamos sujeitos às contingências da vida terrena, algumas das quais escapam inteiramente à nossa vontade.
A denominação “Espírito” só se dá à partícula de Força que haja adquirido condições evolutivas para encarnar em corpo humano. O Espírito é uma partícula da Força Total, da qual possui poderes congêneres, porém limitados ao estado de evolução alcançado.
4.3 O
Espírito é luz, é inteligência, é vida, é poder criador e realizador. Nele não
há matéria em nenhum dos seus estados. É, portanto, imaterial. Partícula
individualizada, assim se conserva em toda a trajetória que faz no processo da
sua evolução.
4.4 O
Espírito é indestrutível, indivisível e eterno. Evolui para o aperfeiçoamento
cada vez maior. Como partícula do todo, é inseparável dele e subsiste a
qualquer transformação, nada havendo que o possa destruir.
4.5 O
Espírito é um operário, que participa com seu esforço, inteligência e
operosidade da evolução geral. O Espírito trabalha diretamente para o conjunto
e indiretamente para si mesmo. Esta asserção é verdadeira, quer se refira ao
encarnado, quer ao desencarnado. No trabalho em corpo astral, o conjunto é o
Universo; no labor em corpo carnal esse conjunto é, principalmente, a
humanidade.
4.7
Quanto mais segura, mais nítida e realista for a compreensão da ação do
espírito sobre o corpo físico, vale dizer da Força sobre a Matéria, mais
depressa a clarividência do sentido espiritual revelará ao estudioso as funções
vitais da natureza universal.
4.9 O
Universo é composto de Força e Matéria. A Força é o agente ativo, inteligente,
transformador. A Matéria é o elemento passivo plasmável.
4.10
Quando o Espírito atua na matéria, para manifestação da vida biológica, Luiz de
Mattos denominou esse espírito de Força, pois o Espírito é muito mais que
inteligência. É Força organizadora, é Força pensante, é Força inteligente. A
Força só pode agir de acordo com o seu estado evolutivo e em fiel obediência à
Lei da Atração. É naturalíssimo que um Espirito encarnado habituado desde o
berço a escutar falar num criador, Deus, durante algumas dezenas de anos, não
possa de pronto varrer de seu pensamento essa suposta entidade, e aceitar a
realidade, clara e simples, de tudo que compõe o Universo ser somente Força e
Matéria.
4.11
Assim, de mudança em mudança, de um corpo para outro imediatamente superior,
vai a partícula de Força evoluindo até atingir condições que lhe permitam, já
como espírito, encarnar em corpo humano, em situação de exercer a faculdade do
livre-arbítrio e assumir as responsabilidades inerentes a essa faculdade.
4.13 À
medida que cresce a intensidade da vibração do Espírito, vai diminuindo a
possibilidade de deixar-se ele empolgar pelas correntes vibratórias de inferior
espécie e de praticar ações que a sua consciência reprove.
4.14 O
Espírito se liga a todo conjunto corpóreo por cordões fluídicos, para
possibilitar o equilíbrio das funções humanas.
4.15 O
Espírito não tem sexo, ainda que se verifiquem na Terra tendências e ações
masculinas e femininas. É ele próprio quem delibera a respeito do sexo que vai
adotar, quando se decide a reencarnar.
O mesmo se dá com o menino, que volta a sua atenção para os cavalinhos, automóveis ou caixas de ferramentas.
4.17 A
Matéria não tem faculdades. Essas, que são inumeráveis, pertencem todas ao
Espírito, convindo assinalar que somente pequena parte delas é revelada na vida
terrena.
Quem sou eu?
Por Fernando Faria